segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Carta da dona Gilda.

Estrelas tortas

São Paulo, 11 de agosto de 2011.

Querida Vera,
há muito tempo queria falar com você, más estava ocupada, menina, foram  tempos difíceis aqui em casa, tudo começou guando ocorreu à tragédia, o acidente. A Áida a minha filha estava indo para minha casa com sua filha Marcella e no meio do caminho, a Áida perdeu o controle do carro, e Marcella voou longe e ficou deficiente física, não conseguia mover as pernas, partiu meu coração.
Marcela ficou um tempo no hospital , já Áida saiu rapidinho, fiquei uns tempos lá na casa  deles para dar uma força, quando Marcella foi para casa, coitadinha, estava tão triste, e ficou de cama.
Algumas vezes iam algumas amigas visitá-la , até chegar um tempo que ninguem vinha mais. O Qui, sabe o outro filho da Áida ,ajudava muito a Marcella, más ficava muito cansado.
Até que um dia, Marcella recebeu uma visita de uma menina, meio gordinha e tal, ela entrou no quarto e ficou conversando com a Marcella , e deu um livro a Marcela.
Marcella  deixou o livro na cabeceira, más Mariana sempre ia visitá-la e deixava uns outros  livros. Até que um dia Mariana e Marcella tornaram-se grandes amigas. Os pais também gostavam de Mariana e perguntaram uma vez sobre o Bira, "O garoto que Marcella gostava." Mariana falou com o Bira, e ele foi visitar a  Marcella ,ela ficou muito feliz , ele trouxe flores, e por acado estavam muchas, conversaram e foi embora e não voltou mais.
Os pais de Marcella de tanto trabalhar conseguiram comprar a cadeira de rodas e ela começou a ir a escola. Marcella na escola ficou decepcionada quando viu o Bira com outra menina. Coitadinha, não merecia ver aquilo.
Na escola haveria um baile e a Marcella foi, com o lindo vestido que eu fiz. Era uma princesa. Aconteceu que o garoto queria dançar com ela puxou-a e ela caiu da cadeira de rodas. Marcella, Mariana e Gui foram embora a pé para casa e no caminho eles começaram a cantar e Marcella falou que adorou aquele dia.
Depois daquele dia, ela recebeu uma carta do tal menino, pedindo para se encontrar com ela, ela aceitou, más o Bruno leu e proibiu ela de ver o Emílio. Ela o viu, conversaram e ela ficou tão feliz , conseguiu fazer , novas amigas e amigos.
Como a Áida e o Bruno trabalhavam o dia inteiro, falei que podia chamar seus amigos.
Então todo dia grupos de amigos iam lá ver Marcella, e até a levaram para a fisioterapia, colocaram canos de apoio na garagem para ela treinar, e enquanto ela estava treinando eles tocavam e cantavam, faziam um barulhão.
Até  que um dia, o pai soube de tudo, o Bruno me xingou, disse que eu menti para ele, quando estava arrumando as malas para ir embora, Marcella chamou todos e disse como se sentia, como deveríamos agir. Eu adoro essa menina!
Fiquei mais um tempo lá , a casa estava muito mais feliz, Marcella estava conseguindo andar com as muletas e Gui ia brincar com os vizinhos todos os dias.
Nossa, como a Marcella está feliz, você tem que ver.
E você como está?
Estou com saudades!
Manda uma carta também.  
                                                               Beijos e abraços!!!!!
                                                                          Gilda.

                                                                   Bjos.
                                                                     Áurea.

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